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Psicomotricidade - uma prática pedagógica


A psicomotricidade: uma pratica pedagógica de ajuda à maturação

            O desenvolvimento da personalidade de uma criança e de sua inteligência, requer certa vivencia no seu mundo exterior, dessa forma acontecem descobertas como oposições contrastadas como: grande-pequeno, aberto-fechado, alegre-triste, entre outros. A pratica psicomotora tem por objeto favorecer e potencializar a adaptação harmônica da pessoa a seu meio. Quando o bebê nasce seu cérebro ainda não está totalmente pronto como o de um adulto. A maturação do cérebro depende tanto da nutrição quanto dos estímulos sensoriais para acontecer. Desde o seu nascimento o bebe irá estruturando sua personalidade, descobrindo e conquistando o mundo dos objetos e das pessoas que o rodeiam por meio dos sentidos, e das percepções, das emoções, do movimento e dos diversos intercâmbios como o meio.
            A pulsão de apego e a pulsão de domínio se manifestam por via motora, articulando-se conjuntamente em um dialético permanente de perto-longe. A pulsão de apego foi trabalhada por Bowlby(1987), que estudou a relação existente entre o comportamento animal e o humano em suas primeiras etapas vitais, unindo ao perspectiva da psicanálise e a etologia. Podemos entender o desenvolvimento da criança, tanto a nível intelectual quanto emocional, como resultado do processo de aprendizagem.
            A ação da criança tem sempre um objetivo, a transformação do outro, e mais adiante, quando a criança já pode exercer certo controle sobre seu corpo, seu objetivo será a transformação do ambiente a partir de sua ação sobre ele. Tal ação representa a manifestação externa da união entre o corpo e a mente e, portanto, está carregada de simbologia.
            A pratica psicomotora é dirigido à criança porque nela se encontra a plenitude da expressividade motora, isso significa que a criança, através da ação sensório-motora pode explorar o mundo do espaço, dos objetos e das pessoas.
            Segundo Aucouturier(1993b), existem três níveis de expressão motora através dos quais a criança expressa e projeta sua história profunda. O primeiro nível corresponderia às sensações internas do corpo, especialmente ligadas ao sistema labiríntico, dependendo dele as sensações de equilíbrio. O segundo nível de expressividade motora se centra nas experiências de prazer-desprazer, imagens e vivencias surgida a partir do encontro com o olhar do outro. O terceiro nível de expressividade motora refere-se à aparição do faz-de-conta, que traduz na proliferação de jogos simbólicos e de jogos organizados ou sociomotores.

Critica construtiva:
            Durante o desenvolvimento da criança, é preciso que haja uma atenção especial quanto ao desenvolvimento motor e sensorial, estimular a criança é parte fundamental para que ela forme sua personalidade e maturidade. As noções fundamentais estão relacionadas à personalidade, nas quais o caminhar, o arrastar, o movimentar é descobertas que a criança adquire a partir do seu desenvolvimento.
            O papel dos educadores e de toda equipe que acompanha o crescimento da criança é de estar atento a essa maturação que acontece no seu dia a dia. Até aos três anos de idade, a sua lateridade deve estar definida, sem que os pais ou educadores interfiram de forma quase que radical para tal formação. Desde pequena, a criança já aprende a associar o mundo em sua volta através de gestos e símbolos, tais quais os relacionam a um controle corporal, mental e emocional.

Nazinete - 30/06/2012

Referencias bibliográficas:

SÁNCHEZ, Pilar Amaiz; MARTINEZ, Marta Rabadán; PENALVER, Iolanda Vives. A psicomotricidade na educação infantil: uma prática preventiva e educativa, Trad. Inajara Houbert Rodrigues. ───── Porto Alegre: Artmed, 2003 Cap. 2 p. 18 a 33.

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